Matergin: Maternidade, Ginecologia e Prevenção
domingo, 15 de julho de 2012
VOLTANDO A FALAR DE ENDOMETRIOSE
segunda-feira, 5 de março de 2012
Dor nas costas e pós-parto
A coluna está fragilizada com o peso da barriga ao longo de toda a gravidez e o abdome está flácido após o parto; carregar os recém-nascidos e bebês pode sobrecarregar ainda mais a musculatura das costas, dos braços e da coluna das mães no pós-parto. Por este motivo, a Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos (American Academy of Orthopaedic Surgeons) ofereceu algumas sugestões para ajudar essas mulheres a evitar este tipo de complicação.
- Procure iniciar a prática de exercícios leves, mesmo que em períodos de 15 minutos, após 8 semanas do nascimento do seu filho(para partos normais) e após 12 semanas (para cesarianas). Vá aumentando gradativamente o tempo dos exercícios e o esforço físico. Atividades em água como hidroginástica e natação são uma boa opção.
- Faça um esforço para retornar ao peso que você tinha antes da gravidez a partir de seis semanas após o parto. Alimente-se de maneira saudável incluindo frutas, verduras, legumes e muito líquido na sua dieta. Isto também ajudará na produção de leite.
- Quando pegar o seu bebê no colo, não gire o seu corpo para apanhá-lo. Aproxime-se do bebê, dobre os joelhos, abaixe e levante-o próximo ao seu corpo, colocando o peso nas suas pernas. Firme o abdome para ajudar a não sobrecarregar sua coluna.
- Use um acessório como um "Canguru Baby Bag" ou um "Carregador De Bebê Sling" para segurar o bebê, mas use-o na frente do seu corpo. Nunca coloque este acessório nas suas costas, próximo ao quadril.
- Amamente o seu bebê sentada em uma cadeira. Não curve os seus ombros para ir até o bebê. Segure-o próximo ao seu corpo, apoiando o braço em almofadas ou travesseiros, e leve o bebê até o seio. Existem algumas almofadas próprias para a amamentação. Mas você pode usar qualquer uma que tenha em casa. O importante é não ficar "curvada" durante a amamentação e evitar ficar com a musculatura contraída.
- Quando colocar o bebê em um assento do carro, primeiramente sente-se no banco do carro, perto da cadeirinha, com o bebê no colo ou dobre o joelho apoiando-o no banco do carro ao invés de tirar o bebê do seu colo enquanto você ainda está de pé do lado de fora.
Adaptado de http://www.abc.med.br/
domingo, 18 de dezembro de 2011
Férias de verão: ONG CRIANÇA SEGURA alerta para os riscos comuns deste período
Verão é sinônimo de altas temperaturas. Com o calor, é comum a ida a praias, rios e piscinas, mas estes locais também apresentam riscos.
O atropelamento também é um risco a ser considerado, principalmente na brincadeira de rua. Em 2009, 790 crianças morreram vítimas de
Neste período, a criança pode acabar ficando mais tempo em casa. A
Com as festas de final de ano, aumentam também os riscos de acidentes com fogos de artifício, que nunca deve ser manuseados pela criança, somente por profissionais especializados. Além de provocar queimaduras, quando explodem, os fogos podem causar mutilações, lesões nos olhos e até surdez. A queimadura foi responsável pela morte de 293 crianças e pela hospitalização de 19.476 em 2009.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
7 recomendações do INCA para o tratamento do Câncer de Mama
O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) lançou, no evento "Inca no Outubro Rosa: fortalecendo laços para o controle do câncer de mama", sete recomendações para diminuir os índices de mortalidade do câncer de mama, em complemento às lançadas em 2010 durante o Outubro Rosa. As recomendações do último ano foram focadas nas ações de prevenção, detecção precoce e informação de qualidade. Neste ano, as recomendações são focadas no tratamento das mulheres com tumores malignos de mama.
O câncer de mama, no Brasil, é responsável pela morte de 12 mil mulheres/ano. É o tumor que mais mata a população feminina em todo o país, com exceção da Região Norte. Por isso, o Inca pretende reunir especialistas brasileiros, gestores, pesquisadores, Ongs e profissionais de saúde para discutir políticas públicas e o papel da sociedade no controle da doença.
Segundo publicação lançada pelo Instituto "Estimativas - Incidência de Câncer no Brasil 2010-2011", o país terá 500 mil novos casos de câncer por ano. Desse total, 49.240 mil são relativos aos tumores de mama. As maiores taxas estimadas da ocorrência deste câncer estão nos estados: Rio de Janeiro com 88,3 casos de câncer de mama por cada cem mil mulheres; no Rio Grande do Sul com 81,57 casos por cem mil mulheres; no Paraná com 54,46 casos por cem mil mulheres e em São Paulo com 68,04 casos por cem mil mulheres.
As sete recomendações do Inca para o tratamento do câncer de mama são:
1.Toda a mulher com diagnóstico de câncer de mama confirmado deve iniciar seu tratamento o mais breve possível, não ultrapassando o prazo máximo de três meses. Estudos científicos mostram que atraso superior a três meses entre o diagnóstico e o início do tratamento do câncer de mama comprometem a expectativa de vida da mulher (sobrevida).
2. Quando indicado, o tratamento complementar de quimioterapia ou hormonioterapia deve ser iniciado no máximo em 60 dias e o de radioterapia no máximo em 120 dias. O prazo para o início do tratamento complementar é um componente crítico no cuidado do paciente com câncer de mama. Atrasos no início do tratamento complementar aumentam o risco de recorrência local da doença e diminuem a sobrevida. Em algumas situações de tratamento com quimioterapia, a radioterapia pode ocorrer apos os 120 dias.
3. A mulher com câncer de mama deve ter seu diagnóstico complementado com a avaliação do receptor hormonal. Os receptores hormonais são proteínas que se ligam aos hormônios mediando seus efeitos celulares. A avaliação é feita no material da biópsia que medirá um percentual dos receptores nas células tumorais. A dosagem desses receptores permite identificar as mulheres que irão se beneficiar do tratamento complementar chamado hormonioterapia. A presença de receptores hormonais nos tumores de mama é alta na população e aumenta com a idade.
4. A mulher com câncer de mama deve ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar especializada que inclua médicos (cirurgião, oncologista clínico e um radioterapeuta), enfermeiro, psicólogo, nutricionista, assistente social e fisioterapeuta. O câncer de mama é uma doença complexa cujo tratamento requer a cooperação de diferentes profissionais e saberes. A experiência mundial aponta que serviços que oferecem uma abordagem multidisciplinar e multiprofissional têm melhor desempenho no tratamento do câncer de mama.
5. A mulher com câncer de mama deve receber cuidados em um ambiente que acolha suas expectativas e respeite sua autonomia, dignidade e confidencialidade. Acolher as mulheres em suas necessidades nas diferentes etapas do tratamento, por meio de abordagem humanizada que respeite seus direitos, possibilita um melhor enfrentamento da doença.
6. Todo hospital que trata câncer de mama deve ter Registro de Câncer em atividade. Os Registros Hospitalares de Câncer coletam informações essenciais para acompanhar, monitorar e avaliar a qualidade do tratamento oferecido à mulher. As informações dos Registros subsidiam a implementação de políticas e ações de melhoria contínua na busca de padrões de excelência no tratamento.
7. A mulher que tem câncer de mama tem direito aos cuidados paliativos para o adequado controle dos sintomas e suporte social, espiritual e psicológico. O câncer é uma doença que fragiliza seu portador e familiares em diferentes dimensões da vida. O suporte social, espiritual e psicológico para os pacientes e familiares fortalece os sujeitos para o enfrentamento da doença
Fonte: INCA
terça-feira, 18 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
Outubro Rosa 2011
Em Curitiba, por exemplo, já possível conferir alguns locais que aderiram o movimento do Outubro Rosa. Ao invés da tradicional iluminação branca, o Shopping Curitiba instalou canhões de luz na cor rosa. O hotel Crowne Plaza e o bar Peggy Sue também ganharam iluminação da cor da campanha.
Para saber mais e como participar escreva para a FEMANA - comunicacao@femama.org.br
Fonte: www.femama.org.br
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Nova campanha nos EUA quer evitar um milhão de casos de Infartos e derrames até 2017.
O Departamento de Saúde e Recursos Humanos dos Estados Unidos (US Department of Health and Human Services) lançou uma campanha conhecida como The Million Hearts initiative, com o objetivo de prevenir um milhão de infartos do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais nos próximos 5 anos.
A iniciativa se concentrará em cinco áreas:
1. A prevenção clínica será fortalecida com a chamada abordagem ABCS (sigla inglesa para aspirina, pressão arterial, colesterol e tabagismo).
Nos dias atuais, apenas 47% das pessoas nos EUA com risco aumentado para desenvolver doença cardíaca estão usando aspirina para a prevenção destas condições. Apenas 46% dos hipertensos controlam adequadamente seus níveis pressóricos; 33% das pessoas com colesterol elevado fazem controle adequado da sua hiperlipidemia e apenas 23% daqueles que estão tentando parar de fumar obtêm ajuda para fazê-lo.
2. Uso de tecnologia da informação em saúde para melhorar a gestão de fatores de risco e cuidados preventivos.
3. Melhor aproveitamento da equipe de cuidados com a saúde incluindo aliados, como os farmacêuticos, na educação dos pacientes e na avaliação de fatores de risco.
4. Campanha renovada e revigorada antitabagismo desencorajando a iniciação deste hábito prejudicial, facilitando o abandono ao vício.
5. Iniciativas focadas em estratégias de prevenção para a comunidade, como o enfoque na diminuição da ingestão de sódio e na eliminação de gorduras trans artificiais nos alimentos.
Cada um desses fatores de risco e estratégias de prevenção tem um alvo claro para 2017. Por exemplo, o alvo de diminuição médio na ingestão de sódio é uma redução de 20% a partir de um nível basal de 3,5 g/dia.
A doença cardiovascular ainda é a principal causa de morte nos EUA, com mais de 800 mil mortes por ano e com custos globais anuais de 444 bilhões de dólares. Quase metade dos adultos americanos tem um fator de risco importante para as doenças cardiovasculares.
A iniciativa conhecida como The Million Hearts não é baseada em “mágica” contra a doença cardíaca ou o derrame. Todas as estratégias de prevenção de fatores de risco são conhecidas por terem funcionado por algum tempo. O que esta nova e bem-vinda iniciativa faz, no entanto, é definir uma meta clara, que fará com que o sistema de saúde dos EUA seja responsável pela consistente prevenção das doenças cardíacas.
Fonte: The Lancet, 2011
Adaptado de www.news.med.br - 2011